sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"Graffitis" Rupestres, as "estórias" da História da cultura em Portugal, passada e presente

Boa tarde,

Na eventualidade de um fim de semana chuvoso, e seguindo uma simples lógica merceeira de gozar ao máximo o que nos sai caro, sobretudo quando podemos em breve não mais ter hipótese de o fazer - princípio aqui aplicado ao (bom) serviço público de televisão - , deixo-vos um "link" para o que creio ser um dos melhores espaços de discussão e promoção da cultura, nas suas várias encarnações, que todos temos ao nosso dispor, em português. Pelo menos vale, seguramente, pelo absoluto charme da senhora jornalista.

O programa é o Câmara Clara, apresentado por Paula Moura Pinheiro, que é emitido pela RTP 2 aos Domingos, penso que às 22 horas. De qualquer forma, tal como o programa que seleccionei, ainda em resposta ao trabalho sobre o "graffiti", apresentado na aula passada, todos os demais programas estão disponíveis "online", como poderão ver. Abaixo segue, então, o "link" para o programa sobre o recém-aberto Museu do Côa, em pleno parque arqueológico do vale do Côa.

http://www.rtp.pt/multimediahtml/video/camara-clara/2011-09-25

A relevância do tema para a discussão que têm vindo a fazer, à qual eu me juntei esta semana, parece-me evidente e claramente supra nacional. Aos portugueses, enquanto "stuarts" do património em causa (foneticamente, a palavra mordomos aflige-me um bocado, peço desculpa), a existência deste património no nosso território é uma graça (ou sorte) imensa, e a decisão política de o conservar e promover deve-nos orgulhar. Igualmente, o facto de termos, ou de termos feito, um Direito que, com a tutela que faz do património ambiental e cultural - na decorrência da constituição cultural - e que portanto limita o Poder na sua actuação quanto a estas matérias, também deve ser, pelo menos, motivo de alguma paz interior. Mas a arte rupestre no nosso país, e a que existe no vale do Côa em particular, diz também respeito a toda a Humanidade, enquanto fenómeno cultural de maior, e revelador da natureza ou condição Humana.

A referência que foi feita na primeira apresentação sobre o "graffiti" não é, portanto, mais que um fundamento de circunstância para melhor descobrir-mos, todos, este legado cultural que os que vieram antes de nós nos deixaram, qualquer que tenha sido a sua motivação. Narrativas de preservação e integração cultural, "interdisciplinariedade" - dentro e fora da "cultura" -, micro e macro economia, conservação e renovação das populações do interior, papel do estado na cultura e natureza da sua acção, entre muitas outras "estórias", são obvias neste programa e neste caso, e todas são interessantes para a nossa discussão.

Boa fim de semana a todos!

1 comentário:

  1. Optima descoberta este programa!Não conhecia o Museu e realmente teria sido óptimo fazer alusão a estes "Graffitis Rupestres" no nosso trabalho!Obrigada Aldo

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