quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Três museus portugueses são finalistas do Museu Europeu do Ano 2012
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Cultura. Personalidades apresentam manifesto contra o actual rumo de "desastre" no sector
Um grupo de personalidades ligadas à área cultural, entre elas, José Barata-Moura, lança quinta-feira, em Lisboa, um "Manifesto em Defesa da Cultura" cujo atual rumo qualificam como um "desastre".
O manifesto divide-se em seis pontos e critica "as políticas de agressão à Cultura seguidas pelos últimos governos criaram uma situação insustentável".
A apresentação do manifesto pelos signatários realiza-se quinta-feira, às 19:30, no bar Adufe do bairro lisboeta de Alfama. Entre eles contam-se o historiador António Borges Coelho, a escritora Alice Vieira e o compositor João Madureira, o cineasta João Botelho, os arqueólogos Jacinta Bugalhão, Santiago Macias e João Zilhão, o escritor Manuel Gusmão, os catedráticos Helena Serôdio e Vítor Serrão, os músicos Manuel Pires da Rocha e Samuel Quedas.
Para arqueólogos, artistas plásticos, cineastas e atores é "tempo de protesto e de recusa. Tempo de mobilização de toda a inteligência, de toda a criatividade, de toda a liberdade, de toda a cólera contra uma política que chama 'austeridade' à imposição de um brutal retrocesso histórico em todas as áreas da vida social".
"A Cultura que, tal como a emancipação do trabalho, é parte essencial do património do futuro", escrevem os autores do manifesto.
Os subscritores do texto consideram que o Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), anunciado pelo atual Governo, "vai ainda mais longe nos aspetos negativos do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) apresentado pelo anterior executivo do Partido Socialista.
"Com o Governo PSD/CDS, aos cortes cegos seguiu-se a reestruturação cega", lê-se no manifesto que afirma que "o PRACE do Governo PS gerou uma estrutura ineficiente e enfraquecida, em diversos aspetos irracional, que colocou serviços e instituições à beira da paralisia e do colapso, situação que os sucessivos PEC's agravaram brutalmente", lê-se no documento.
Para os 52 promotores, o atual panorama da Cultura é de "destruição e perversão do princípio de serviço público, estrangulamento financeiro, desmantelamento, redução e desqualificação de serviços, centralização e agregação burocrática de instituições e mercantilização".
Os subscritores criticam também a intervenção da troika considerando que "a situação de estrangulamento financeiro, que já colocara o orçamento para a Cultura muito abaixo do nível da subsistência, agrava-se com novos cortes agora sob a bandeira da 'austeridade' imposta pela troika e servilmente aceite por PS, PSD e CDS".
"Para o Governo e a troika, a Cultura situa-se no plano de um adereço da sociedade ou de um privilégio das elites", escrevem os subscritores.
"O Orçamento do Estado/2012 prevê para toda a Cultura cortes que agravam os de 2011, reduzindo todo o financiamento do Estado às artes e à Cultura a 6,7% do que até agora o Estado já entregou à banca, nomeadamente para dar cobertura ao buraco do BPN", afirmam os autores da iniciativa que consideram ser "desonesto e absurdo" o argumento da anterior ministra, Gabriela Canavilhas, e do atual secretário de Estado, Francisco José Viegas, que "justificavam este estrangulamento com o patético argumento de uma distribuição equitativa entre as diferentes áreas de Governo".
Consideram os subscritores que "austeridade na Cultura não destrói só o que existe, destrói o que fica impedido de existir" e chamam a atenção para "a criação contemporânea", afirmando que "os apoios aos teatros nacionais e ao cinema encaminham-se para uma ainda maior desresponsabilização do Estado e para a simples entrega aos mecanismos do mercado".
"Para as áreas do Património Edificado, dos Museus, dos Sítios Arqueológicos, das Bibliotecas, dos Arquivos, a catástrofe é iminente" e "desenha-se uma radical redução do número de ins¬tituições que integram os Museus Nacionais, redução que, sendo previsivelmente conduzida segundo os ce¬gos critérios do PREMAC, nada terá a ver com o reforço, o equilíbrio e a requalificação cultural e científica", lê-se no documento assinado entre outros pelo letrista João Monge, o escritor e encenador Jorge Feliciano, o historiador Paulo Varela Gome e o diretor artístico do Festival Alkantara, Thomas Walgrave.
Outras personalidades que assinam o texto são Aida Tavares, adjunta da direção Artística do São Luiz Teatro Municipal, Alberto Gordillo, escultor, Alexandre Branco Weffort, músico, Ana Luísa Amaral, poetisa, António Carmo, pintor, Arlindo Fagundes, artista gráfico, Carlos Mota Soares, catedrático, Carlos Oliveira, diretor do Teatrinho de Santarém, Carlos Vidal, professor da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Cláudia Dias, bailarina e coreógrafa, Domingos Lobo, escritor, Fernando Casaca, diretor do Teatro do Elefante, e Hugo Santos, escritor.
“Por Agência Lusa, publicado em 14 Dez 2011”
Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012
Depois de Lisboa, em 1994, e do Porto, em 2001, Guimarães tornar-se-á na terceira cidade Portuguesa a ser escolhida como Capital Europeia da Cultura.
O "berço" de Portugal terá muito a oferecer, com a aposta dos responsáveis em quatro frentes: Cidade, Comunidade, Pensamento e Arte, sendo que esta última se desdobra em quatro disciplinas: Música, Artes Performativas, Arte e Arquitectura e Cinema e Audiovisual.
Para mais informações, recomendo: http://www.publico.pt/Cultura/guimaraes-2012-nao-quer-competir-com-festivais-1525172
«A Capital Europeia da Cultura significa uma oportunidade para, com os Vimaranenses, se concretizarem objectivos comuns: elevar o nível de formação e qualificação das pessoas», antecipam os responsáveis do município.
Os meus sinceros votos de boa sorte a esta belíssima cidade, que já tive a oportunidade de visitar!
João Cruz Ferreira
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Apresentação de trabalho
Mensagem do Colega Manuel Afonso Miranda
Em primeiro lugar, devo pedir desculpa por este post, que não se enquadra com o objectivo do blogue. No entanto, não vislumbrei outra solução. Acontece que, após o envio de 3 e-mails para a mailinglist da disciplina, pedindo que me fosse renovado o convite para participar no blogue, nunca obtive resposta. Vi-me por isso obrigado a recorrer à minha colega, para que, desta vez, quem tenha criado o blogue tenha a amabilidade de concretizar a pretensão acima referida. Finalmente, peço ainda que considerem o facto sabido por todos, que a participação no blogue tem um peso considerável na avaliação final. Por essa razão agradecia que o convite fosse endereçado assim que possível.
Na expectativa de novidades, com consideração
Cumprimentos académicos.
Manuel Afonso Miranda
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Lisbon wins European City of the Year 2012
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A importância dos programas de incentivo à leitura
A par dos programas de promoção da leitura lançados no quadro do Plano Nacional de Leitura, são também uma mais valia as iniciativas de âmbito local e regional e nacional, porque apesar deste plano ser um grande incentivo, o sucesso depende da intervenção de todos e de cada.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Cante Alentejano candidato a Património da UNESCO
O cante Alentejano é uma característica fundamental da identidade do povo Alentejano e uma das maiores referências culturais da região.
Os meus sinceros votos de boa sorte a este projecto!
Com isto, deixo-vos este curto vídeo, elucidativo desta tão bela forma de cultura popular: http://www.youtube.com/watch?v=GVGDCMhA3pE
João Cruz Ferreira
sábado, 3 de dezembro de 2011
Erro na data do trabalho
Saudações académicas,
Margarida Ferraz de Oliveira.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Cultura da Internet e Wikileaks
Desempenhando a internet, na actualidade, um papel fundamental na difusão da Cultura, e numa semana em que os mais recentes documentos publicados pela Wikileaks correram novamente as bocas do Mundo, gostaria de conhecer a vossa opinião acerca dos fins desta organização.
Relativamente a esta questão, envolta em controvérsias e demagogias, recomendo vivamente a leitura do seguinte editorial, da autoria de Henrique Monteiro, escrito há cerca de um ano (um tesouro pessoal meu...!), carregado de argumentos interessantes e paralelismos que suscitam reflexão...
http://aeiou.expresso.pt/wikileaks-e-a-sociedade-decente=f620960
Partilharão da sua opinião, de que o princípio da transparência da diplomacia prevalece sobre o da segurança das relações entre os Estados? Deverá a internet ser o espaço privilegiado para a divulgação de relatórios confidenciais e comprometedores, bem como para a propagação de um espírito cultural justo e democrático?
Disse, em tempos, um filósofo: «A Internet é a salvação perante as tentativas de controlar a Cultura, por ser um espaço livre de pressões e interesses de qualquer tipo».
Qual é a vossa opinião sobre estas questões?
Saudações académicas!
João Cruz Ferreira