"Google lança hoje concorrente do iTunes
De momento este serviço estará apenas disponível nos EUA mas é esperado que esta plataforma se estenda ao resto do mundo nos próximos meses.
O Google Music irá oferecer aos utilizadores a possibilidade de comprarem canções ou álbuns mediante pagamento imediato e a possibilidade de usufruírem de serviços áudio emstreaming. Ainda não se sabe exactamente quanto vai custar o serviço, algo fundamental para o Google poder fazer frente à plataforma iTunes. A agência Bloomberg avança nesta quarta-feira que as canções poderão custar entre 99 cêntimos de dólar e 1,29 dólares, valores que andam próximos dos praticados pelo iTunes.
O Google - dono do mais popular motor de busca em todo o mundo - tem vindo a expandir os seus negócios para os sectores da música, televisão e filmes para estimular a venda de dispositivos móveis equipados com o seu sistema operativo Android e, por outro lado, fornecer aos utilizadores da sua rede social Google+ a possibilidade de partilharem mais conteúdos.
O gigante tecnológico ainda só conseguiu assinar acordos com a editora Universal e que a Sony e a Warner ainda estão a pensar se aceitam ou não participar neste esquema.
Porém, de acordo com a agência Bloomberg - que cita fonte próxima do processo - o acordo entre o Google e a Sony já foi estabelecido, bem como parcerias com a EMI e a Vivendi.
De acordo com o “The Wall Street Journal”, a Warner permanece reticente porque considera que o Google - e principalmente o YouTube - não se têm esforçado o suficiente para combater a pirataria no sector da indústria musical. "
Público,16-11-2011
A actualidade das plataformas de música online é evidente. Tal como tive oportunidade de referir, durante a minha apresentação, estes novos instrumentos de divulgação de faixas musicais cada vez têm mais adeptos.
Desta vez aparece um forte concorrente à sólida e estável Apple. Ora um dos problemas que referi relativamente ao programa Itunes é o facto de quando uma faixa musical é adquirida legalmente, ou seja, com a devida autorização do autor, apenas ser compatível de ser reproduzida em produtos de marca Apple (como o Ipod ou Iphone). Como expliquei, esta restrição põe em causa a defesa do consumidor, pois uma vez adquirida legalmente a autorização, o utilizador deveria ser susceptível de ouvir a faixa musical em qualquer aparelho electrónico.
Tendo em consideração o teor da notícia e a eventual alteração de procura no mercado por esta nova plataforma, irá finalmente a Apple rever a sua política de comercialização da plataforma e a sua consequente posição estratégica no mercado? Lembrem-mo-nos que nem a condenação por parte de entidades de Concorrência teve efectivo impacto sobre a empresa.
Uma resposta que não pode ser agora dada. No entanto, uma premissa é certa: teremos um maior enriquecimento para o mercado concorrencial, um maior leque de escolhas e com toda a probabilidade um reforço na defesa dos consumidores.
Tânia Fernandes
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