quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dois raios de sol num temporal angustiante



A UNESCO reconheceu no passado dia 27 de Novembro o Fado como património Imaterial da Humanidade,decisão que foi tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Esta ideia de formalizar uma candidatura do fado a Património imaterial da Humanidade foi uma ideia lançada por Pedro Santana Lopes escolhendo como embaixadores da mesma os fadistas Mariza e Carlos do Carmo.

A candidatura foi aprovada primeiro pela Câmara Municipal de Lisboa, posteriormente apresentada ao Presidente da República Aníbal Cavaco Silva e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO .

Cavaco Silva recebeu com «profunda satisfação» a designação do fado como Património da Humanidade, defendendo que a mesma é «motivo de orgulho para todos os portugueses».


Comunicado publicado no site da presidência por Aníbal Cavaco Silva:

«Este reconhecimento constitui um motivo de orgulho para todos os Portugueses: a partir deste momento, o Fado é reconhecido como um Património de toda a Humanidade, um valor inestimável no presente e uma herança cultural importante para as gerações futuras».

«O seu sucesso é também o sucesso de todos os que, ao longo de mais de um século, viveram, trabalharam, escreveram e cantaram o Fado. Estão de parabéns os fadistas, os poetas, os músicos, os compositores, os estudiosos e todos os que contribuíram para fazer do Fado uma melodia universal»

Também é com manifesta satisfação que vejo a maioria parlamentar PSD/CDS ter decidido no dia 28 de Novembro avançar com a redução da taxa de IVA de 23% para 13% para algumas actividades culturais como por exemplo: o canto,música , teatro, cinema, corrida de touros e circo.Até então estava em cima da mesa um aumento da taxa de IVA dos 6% para os 23% (taxa máxima) tendo agora se encontrado um meio termo.Terá a decisão da UNESCO no dia anterior influenciado esta medida da maioria parlamentar ?Na minha opinião claro que sim.

Deixo uma palavra de solidariedade para com aqueles, adeptos de alguns clubes de futebol como Barbas e Diabo, que se vêm injustiçados por esta redução da taxa de IVA não incluir as suas preferências culturais como o futebol.



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